O suporte familiar é um dos pilares no cuidado com adolescentes que vivem com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Por isso, a orientação aos pais e responsáveis é uma etapa fundamental do trabalho terapêutico.

Muitas vezes, os familiares sentem insegurança, medo de errar ou não sabem como reagir diante de determinadas situações. O acompanhamento psicológico oferece um espaço seguro para acolher essas dúvidas, promover conhecimento e fortalecer os vínculos familiares.

Durante as sessões de orientação, a psicóloga ajuda os pais e cuidadores a:

  • Compreender melhor o funcionamento do TEA

  • Lidar com comportamentos desafiadores

  • Estimular a autonomia e a comunicação do adolescente

  • Reforçar atitudes positivas no cotidiano

  • Respeitar os limites e necessidades individuais

  • Desenvolver escuta ativa e empatia

Além disso, a orientação pode incluir sugestões práticas de rotina, estratégias de regulação emocional, exercícios para fortalecer vínculos e, quando necessário, encaminhamentos complementares.

Cuidar de quem cuida é também uma forma de promover saúde emocional. Ao se sentirem mais preparados, os familiares conseguem contribuir ativamente para o desenvolvimento e o bem-estar do adolescente — e também para sua própria qualidade de vida.